Em decorrência do aumento da demanda por recursos computacionais dos sistemas acadêmicos e administrativos ocorrida nos últimos anos, o CCUEC promoveu, no dia 18 de junho, a implantação de dois novos servidores de banco de dados, cujo objetivo foi permitir a separação dos bancos de dados que alimentam estes sistemas, alojando-os em servidores distintos. Além do acréscimo de recursos computacionais que passou a ficar disponível para cada um destes sistemas, a mudança proporcionou também uma maior autonomia na administração destas bases de dados. As manutenções periódicas dos bancos de dados dos sistemas administrativos, por exemplo, podem agora ser realizadas sem interferir no funcionamento do sistema acadêmico.
Além da melhora geral no tempo de resposta e da autonomia na administração dos sistemas acadêmicos e administrativos, houve também uma redução significativa no tempo requerido para a execução das tarefas de manutenção, como a execução de tarefas em lote (batch) e backup dos dados dos sistemas.
Segundo Samuel Terao, analista de suporte de sistemas do CCUEC responsável pela manutenção do ambiente CICS: "A mudança teve um grande impacto positivo, pois a separação propiciou uma grande melhoria em termos dos acessos aos bancos de dados, contribuindo para aumentar a estabilidade do sistema como um todo, obtendo também reduções significativas no tempo de processamento das tarefas."
Servidora IBM Power Risc P6 520
Devido à complexidade envolvida nesta atividade, a execução dos trabalhos requereu um planejamento cuidadoso e detalhado, tendo envolvido todas as áreas técnicas do CCUEC e também a área de informática da DGA, totalizando 25 técnicos.
Os bancos de dados foram migrados para dois equipamentos semelhantes, IBM Power Risc P6 520 Express. Cada um dos servidores possui 4 processadores de 4.7 Ghz e 64 GB de memória RAM. Os dois servidores fazem uso da infraestrutura de armazenamento de dados do CCUEC (storage).
Um benefício adicional da divisão das bases de dados em dois equipamentos semelhantes é a possibilidade de acionamento de um mecanismo de contingência, que permitirá que um dos servidores assuma as funções do outro em caso de falhas.
O servidor original será alocado no ambiente de homologação e, por ser da mesma arquitetura que os servidores em produção, permitirá a realização de testes neste ambiente com maior precisão nos resultados do que se tinha anteriormente.